segunda-feira, 16 de abril de 2012


  • Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, mais conhecida como Cora Coralina( 1889-1985), é um dos expoentes da poesia goiana. Mulher guerreira e simples, doceira de mão cheia e poetisa de marca maior, Cora tem levado o nome do seu estado aos quatro cantos da terra. Apesar de ter começado a publicar seus "escritos" como ela mesmo dizia, no entardecer da vida e, ( não menos importante: apadrinhada por Carlos Drummond de Andrade) deixou uma obra  não muito numerosa, mas rica em versos e prosas, relatando através de sua experiência de vida, os casos e "causos" de seu arraial de Vila Boa, atual Goiás Velho, antiga capital do estado de Goiás.Tive o privilégio de conhecê-la antes de me mudar para Goiás. Num passeio à Goiânia, ainda nos anos setenta, na casa dos primos Maria Leonor e José Luiz  da Cruz, fiquei sabendo que  Cora vendia doces feitos por ela mesma na feira Hippie na praça Cívica, e o Jose Luiz nos levou à feira para conhecer e lá nos apresentou à doceira e futura celebridade Cora Coralina.Na ocasião, não imaginei a importância, para mim, daquela apresentação.Hoje, passados muitos anos, e morando há 30 anos em Goiás, sou um eterno apaixonado pelas histórias e poemas de Cora Coralina. Coisas do destino.Portanto, recomendo a todos que  conheçam esta nobre alma através de seus livros: Estórias da Casa Velha da Ponte;Vintém de Cobre- meias confissões de Aninha; Cora Coralina: Doceira e Poeta e outros. Cora Coralina é um Patrimônio Cultural do Brasil, por honra e mérito próprios. Vale a pena conferir. 
Luiz  de Castro -  atelieluizdicastro.blogspot.com

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